Guerra entre pele e sentimentos.
Muita matéria pra uma camada só.
Dentro, nao só ossos
Suspiros em solucos
O foco vaga a cada segundo
Ate encontrar o perdido,
O olhar,
Meu espelho,
Esvaindo.
Todos os estilhacos e poeira
Entopem meus canais,
Cortam cada milimetro de carne viva.
Já usei essa alma morta.
Desgastada, ja nao mais incomum.
Ja passei por aqui.
Cada vez, mais a diante.
Sim, dói mais.
Que venham doer.
Pele restrita,
Lágrimas contidas,
Ninguem mais vai ver.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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Pra quê guardar as lágrimas num enorme pote de vidro e pôr no alto da estante e lá deixar empoeirar?
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