quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sempre vem

Eventualmente o inseguro alheio chega
Sem posse, sem toques, sem comprimentos.
É desinibido, se instala, se mistura.
A seguranca quente desliza sobre a fria vulnerabilidade do mármore.
A água corre, sem absorcao.
O que é destino? Um sorteio? Algumas escolhas?
Os números correm, na mesma sequencia.
Tem vezes com trinta, tem vezes com trinta e um.
E o alheio ali fica
É incolor, é rarefeito, é dúvida.

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