segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Waste

E de alguma forma eu desapareco.
Atras da casca que estava carregando
A noite me mostrou a sua oposta.

Nao quero, nao quero mais.
Me afogo em letras que nao sao minhas.
Me vejo em dores alheias
Em melodias carregadas.
Estou caindo em partes por todo lado.
E cada parte foi uma parte inteira de mim.

As noites que eu queria me achar eu estaria com voce.
Completamente intocado e preciso era o reflexo que obtinha.
Eu queria muitas coisas, ainda quero.
Mais coisas que podia
Mais coisas que cabia.
E quando nao cabia, de alguma forma voce me cedia sua pele
Entao eu me esticava, eu crescia.

Basicamente só seus olhos
Eu ficaria acordado
Só olhando
Voce sorri só com eles.

Nao sei daonde vem a dor que inicia o choro.
Antes fosse do coracao,
Era pelo menos uma unica certeza que tinha.
Agora é latente
Arde em algum canto
Em meio a um pranto que ninguem consegue afagar.

Uma partícula, qualquer coisa
Se acomode
Sério, se aglomere
Algo que pese, por favor
Algo que chova.
Só nao quero ficar sozinho.
Eu só nao quero ficar sozinho com a pedra.
Onde nada passa, onde fico por minha conta.

Gritei, nao adiantou nada.

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